segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PIADAS

O LADRÃO

Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranqüilamente.
Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não, e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado.
Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e esbravejou:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
E eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.



PELA DOR... PELA VERGONHA



Um sujeito chega ao bar:
- Garçom! Duas cachaças!
O garçom traz as cachaças. O sujeito bebe a primeira:
- Pela dor!
Ele bebe a segunda:
- Pela vergonha!
Pede mais duas cachaças e repete o ritual.
- Pela dor!… E pela vergonha!
Ele repete isso uma porção de vezes, até que o garçom, curioso, pergunta:
- Desculpe a minha indiscrição, mas… por que o senhor pede duas cachaças e brinda dessa maneira?
- É que eu estava em casa e resolvi tomar banho no jardim. Aí o sabonete caiu no chão, eu me abaixei para pegar e o São Bernardo do vizinho chegou por trás e… crau!
- Nossa! Que vergonha! – disse o garçom.
- Não, não. Essa foi a dor. A vergonha foi quando o São Bernardo saiu enganchado comigo pela vizinhança!

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